Em Maria... a graça!
Lucas 1.29-38
... foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
A uma virgem, desposada com um varão, cujo nome era José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria.
E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve agraciada; o Senhor é contigo; bendita tu és entre as mulheres.
E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
Disse-lhe então, o anjo. Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus;
E eis que em seu ventre conceberás e dará à luz um filho; e por-lhe-às o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacob, e o seu reino não terá fim.
E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço varão?
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que, também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
37. Porque para Deus nada é impossível.
38. Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.
Que a Graça e a Paz do nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos. Amadas e Amados do Senhor, essa quinzena vamos conhecer um pouco mais de uma das mulheres da Bíblia que com seu exemplo e atitude nos ajudará nessa caminhada chamada vida. Maria, a mãe de Jesus.
Entre o povo de Deus, Maria é uma mulher que levanta controvérsia, em alguns desperta amor, outros torcem o nariz (ou a cara). Mas Maria é realmente uma mulher especial, no meio de tantas foi em Maria que Deus achou graça para ser a mãe do unigénito de Deus, já na saudação do anjo Gabriel, houve distinção: agraciada, O Senhor é contigo.
Para o tempo do nascimento de Jesus, o aceitar de Maria foi um ato de grande coragem, o seu sim foi contrário a todo ensinamento e tradições seculares.
Maria tinha conhecimento das Escrituras e Profecias que falava da vinda do Messias e como seria seu nascimento (Isaías 7.14: Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e chama-lo-ão pelo nome de Emanuel) tanto que no Cântico de Maria (Lucas 1.46-55) reconhece em Deus seu Salvador, e reforça sobre a genealogia dos Patriarcas.
Não há relatos em nenhuma parte da Bíblia que nos diga que houve apreensão em seu aceitar, pelo contrário. Mas a Bíblia relata a fidelidade do Senhor em tudo providenciar, em todo tempo os guardar, zelar por ela e pela sua família.
Nos mostra uma amizade sadia e saudável entre Maria e Isabel, onde não havia inveja ou disputa sobre quem seria o maior: "De onde me provém isto, a mim, que venha visitar-se a mãe do meu Senhor..." Lucas 1.43-45
Em sua barriga levava o Rei dos Reis, o Messias, o Salvador, Maria foi "a" Mãe, na cultura hebraica até aos 30 anos, os filhos estão sujeitos aos pais, e são as mães as responsáveis pelo ensinamento e instrução espiritual dos filhos, que responsabilidade a de Maria!!!! Sendo Deus soberano, conhecedor e criador dos céus e da terra, Maria foi escolhida porque seria realmente capaz.
Mas não digna de adoração, porque toda a Honra, toda a Glória e todo Louvor pertencem a Deus. (Atos 4.12)
O nascimento de Jesus foi simples aos olhos humanos, mas homem algum por mais rico e poderoso que fosse teve festa igual. A festa do seu nascimento foi com anjos, resplendor, exércitos celestiais louvando a Deus e dizendo:
" Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens"
Lucas 2.8-15.
E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.
Todos os anos seus pais iam a Jerusalém na festa da Páscoa, e tendo Jesus já doze anos foi na festa com eles. E ao regressarem seus pais a casa, Jesus ficou em Jerusalém junto a doutores, ouvindo-os e interrogando-os e todos admiravam sua inteligência e respostas, e seus pais após um dia de viagem perceberam que Jesus não estava com eles e voltando depois de um dia o encontraram, e Maria o repreendeu: Filho, por que fizeste assim conosco, nós ansiosos te procurávamos, e Jesus respondeu: convém eu tratar dos negócios do meu Pai, e eles não entenderam sua resposta, porque naquele momento ela era a mãe, a mãe preocupada, a mãe com culpa por tê-lo esquecido, só mãe, já o amava tanto como filho, que esqueceu quem era o Pai.
A Bíblia nos conta que quando Pedro chegou na casa de Cornélio, depois de ser convidado por ele, Cornélio quando o viu se ajoelhou, mas Pedro o levantou e disse: levanta-te que eu também sou homem. (Atos 10.25-26)
Acredito que nos dias de hoje a postura de Maria seria exatamente essa também, a adoração não é para mim, não mudem o foco.
Fazei tudo que Ele vos disser. Nesse momento, nas bodas de Canaã, Maria estava entregando o ministério que desde o início pertence a Jesus. (Jo 2.5)
Maria o amou como mãe, como qualquer mãe, as vezes esquecia que os filhos não são nossos, mas ela guardava em seu coração TUDO que se falava sobre Ele (Lucas 2.19)
Em toda mulher, em toda mãe, amiga fiel, missionária de Deus, pregadora da Palavra, aquela que ajuda sem sobressair, a que ora, a que guarda em seu coração todas as coisas de Deus há um pouco de Maria.
Comemoramos todos os anos o Natal, não sendo importante a data, a estação do ano, se é comercial ou não, comemoramos o natal para relembrarmos que não há mais o menino, Ele cresceu, Ele ensinou, Ele morreu por mim e por você, e ao terceiro dia Ele Ressuscitou, Ele vive, Glória à Deus, Ele vive. Oramos, rogamos e clamamos a Deus, que nunca esqueçam: Ele Vive, Jesus Vive, o nosso redentor Vive.
Ele não está aqui, porque ja ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. (Mateus 28-6)
Glória a Deus!!!